Enfermagem em Infecciologia: quem somos e o que fazemos… Da prevenção ao tratamento e reabilitação

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27/06/13

Um artigo de opinião da Enf.ª Sílvia Coelho, Serviço de Infecciologia do Centro Hospitalar de Setúbal - HSB, e Enf.ª Telma Soeiro, Enfermeira especialista em Enfermagem de Reabilitação. 


O presente texto tem por base o tema que abordámos numa mesa-redonda que teve lugar no âmbito das I Jornadas Temáticas do Serviço de Infecciologia do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) – Hospital de São Bernardo.

Assim, e tendo por pano de fundo o trabalho desenvolvido pela equipa de enfermagem no Serviço de Infecciologia Internamento, abordaremos duas áreas de intervenção, que
se articulam e complementam entre si. Estas duas áreas dizem respeito, por um lado, à intervenção clínica de enfermagem à pessoa com doença transmissível e, por outro, à enfermagem de reabilitação no processo de tratamento e integração
sociofamiliar da pessoa com doença transmissível.


Intervenção clínica de enfermagem à pessoa com doença transmissível no internamento

Para fazer face às necessidades das pessoas doentes de quem cuidamos e das respetivas famílias, parece-nos importante explicitar as linhas orientadoras das intervenções desenvolvidas pela equipa, demonstrando, assim, a estrutura e a sistematização dos nossos planos de cuidados.

No CHS, os planos de cuidados de enfermagem são realizados no Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem (SAPE), utilizando a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE), que visa a introdução de uma linguagem científica e convergente, caracterizadora da verdadeira essência da prática de enfermagem.

No fundo, o que fazemos consiste em identificar o que designamos, em linguagem CIPE, o foco de atenção, ou seja, a área de atenção que é relevante para a enfermagem e que corresponde a um fenómeno verificado na pessoa doente. Posteriormente, elaboramos o diagnóstico de enfermagem, que implica a associação do foco de atenção a um juízo, evidenciando, assim, o problema instalado, para, finalmente, planearmos as nossas intervenções, que têm como objetivo as mudanças positivas no status dos diagnósticos de enfermagem.


O artigo completo pode ser consultado aqui.

 

 

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