Desde a epidemiologia, o rastreio, a doença renal crónica diagnosticada, as novas abordagens à terapêutica e a referenciação à Nefrologia, o programa científico promete abordar todas as fases do percurso de um doente.
Todas estas questões serão partilhadas com colegas de Medicina Geral e Familiar, Medicina Interna e Cardiologia para “manter um diálogo que já se iniciou, mas expandi-lo também com os colegas”. A Nefrologia, por si só, tem um papel muito significativo já na doença moderada a grave ou até mesmo na falência, como refere o vice-presidente. No entanto, este vai ser um momento importante para partilhar conhecimentos e experiências entre diversas especialidades.
“Necessitamos de padronizar um conjunto de intervenções, de métodos de diagnóstico, de decisões terapêuticas e que, naturalmente, só podemos fazer de forma multidirecional.” Além disso, o especialista apela também ao desenvolvimento de um documento, por exemplo um consenso multidisciplinar, para que possa ser consultado e espelhado para todos os doentes em diferentes fases e especialidades.
Para a Sociedade Portuguesa de Nefrologia, este encontro “é um evento de maior importância”, celebrando o Dia Mundial do Rim, a 9 de março.