Na primeira sessão, dedicada ao debate da cirurgia do cancro do pulmão em estadio IV, a especialista questiona: “Será que este doente merece a oportunidade de uma cirurgia? Este debate é importante.” Apesar de ser uma doença metastática, atualmente, já existem terapêuticas que podem beneficiar o doente.
Já a segunda sessão vai debater os desafios da imunoterapia, um tema que “tem evoluído constantemente”, já em adjuvante e neoadjuvante. “O futuro vai reservar-nos associações de fármacos”, destaca.
De seguida, “a investigação tem sugerido novos alvos terapêuticos, nomeadamente anticorpos monoclonais, que é preciso descobrir e falar sobre o tema”, pelo que se vai dedicar uma sessão à terapêutica personalizada e aos seus mais recentes avanços.
Por fim, a metastização cerebral era, há uns anos, “sinónimo de muito mau prognóstico”. No entanto, atualmente, já existem fármacos capazes de serem mais eficazes, bem como a radioterapia.
Além disso, a especialista destaca a mais-valia deste encontro: a apresentação e discussão de casos clínicos. Estes casos clínicos vão ser debatidos “por um painel de especialistas de diferentes áreas, como numa reunião multidisciplinar”.
