Displasias ósseas: “Temos de organizar o seu seguimento de forma mais fluída, organizada e centrada no doente”

04/06/24
Displasias ósseas: “Temos de organizar o seu seguimento de forma mais fluída, organizada e centrada no doente”

O evento “Bone Dysplasias 2024” foi organizado em conjunto pela ULS de Santa Maria e pela Associação Portuguesa de Osteogénese Imperfeita (APOI), com o intuito de abordar patologias “difíceis, que afetam todo o sistema musculoesquelético e até outros órgãos, passando ainda pelas displasias ósseas, que podem ter alterações oftalmológicas ou alterações dentárias, por exemplo”, reflete André Travessa, coordenador da equipa de displasias ósseas da ULS de Santa Maria e membro da comissão organizadora do evento. Assista à entrevista.

O evento surgiu do “interesse de longa data” em abordar o assunto, em particular, para que “todos os profissionais de saúde consigam tirar o máximo partido das sessões e aprender com os palestrantes internacionais”, refere. Através das várias entidades nacionais e internacionais que participaram no evento, o objetivo primordial é “fazer melhor pelas pessoas com displasias ósseas”.

Sendo uma área com um crescente avanço ao nível dos ensaios clínicos e tratamentos inovadores, no futuro, André Travessa espera que as consultas decorram de forma mais estruturada numa perspetiva multidisciplinar, pois, garante que isso seria algo que “facilitaria muito a qualidade de vida dos doentes”.

O evento “Bone Dysplasias 2024” decorreu de 16 a 18 de maio na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

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