Apesar do desejo generalizado por uma vida saudável — com 96% dos inquiridos a reconhecerem a sua importância — apenas metade dos europeus acredita conseguir manter um estilo de vida saudável. A falta de motivação, os desafios financeiros e a Saúde Mental surgem como principais entraves. Entre os entrevistados, 66% já apresentaram sintomas de burnout, sendo as mulheres e os jovens adultos os mais afetados.
O relatório destaca ainda a confiança contínua nos profissionais de Saúde: os médicos de Medicina Geral e Familiar (69%) e os farmacêuticos (58%) são vistos como figuras centrais e credíveis, muito à frente de fontes como a internet ou influenciadores. Ao mesmo tempo, a abertura à inteligência artificial (IA) no aconselhamento médico tem vindo a crescer: 39% dos europeus dizem-se dispostos a recorrer à IA, sobretudo pela sua conveniência e acessibilidade.
Peter Goldschmidt, CEO da STADA, reforça que “ao compartilhar esses dados independentes e anónimos com as partes interessadas do setor de Saúde, ajudamos a melhorar vidas, possibilitando decisões mais acertadas”.
O estudo foi conduzido entre fevereiro e março de 2025, com uma amostra representativa de mais de 30 mil pessoas em países como Portugal, Espanha, França, Alemanha, Suécia e Suíça.