“A ecoendoscopia brônquica consiste na introdução de um broncoscópio flexível, acoplado a uma sonda de ecografia, permitindo a visualização, não só da árvore brônquica, mas também das estruturas circundantes, nomeadamente estações ganglionares ou lesões do mediastino”, explica a unidade hospitalar.
“O caráter minimamente invasivo e de elevada rentabilidade”, permite ainda, segundo o hospital, “detetar outras doenças, como a sarcoidose ou a tuberculose, alargando as ferramentas diagnósticas atualmente ao dispor”.
“O exame é realizado sob sedação, com total conforto e segurança para o doente, sendo um procedimento de ambulatório implementado em parceria com o Serviço de Anestesiologia”.
Para a diretora do Serviço de Pneumologia do Hospital de Braga, Dr.ª Lurdes Ferreira, esta técnica endoscópica, além de “fundamental para o diagnóstico e estadiamento de cancro do pulmão”, representa uma “melhoria da qualidade do serviço prestado ao doente e contribui para uma maior autonomia e eficiência dos cuidados”.
O Dr. Rui Rolo, pneumologista do hospital e responsável pelo procedimento, destacou que a EBUS “é uma pretensão de longa data do serviço”, uma vez que “permite que o Hospital de Braga possa prestar todos os cuidados necessários ao doente com cancro do pulmão, com maior conforto e celeridade”.
“Esta nova técnica, agora disponível no Hospital de Braga, aumentará, assim, a resposta e acessibilidade de doentes da região, acelerando tempos de diagnóstico e estadiamento de doenças oncológicas”, sublinha a unidade hospitalar.