Cruz Vermelha Portuguesa do Porto realizou mais de quatro mil saídas em emergência em 2024

07/05/25
Cruz Vermelha Portuguesa do Porto realizou mais de quatro mil saídas em emergência em 2024

Em 2024, a delegação do Porto da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP-Porto) realizou mais de 4 000 saídas em situações de emergência, percorrendo mais de 43 500 quilómetros com as suas ambulâncias.

O novo presidente da delegação, Luís Sena de Vasconcelos, descreveu os números e destacou a importância da intervenção da instituição na melhoria da vida de cerca de 5 000 pessoas, objetivo que pretende expandir com o apoio de mecenas, parceiros solidários e amigos através da iniciativa Red’Amiga.

Luís Sena de Vasconcelos refere que “na Cruz Vermelha acreditamos no poder da solidariedade. Ao integrar a Red’Amiga, os amigos e mecenas estão a investir na educação de mais de 100 crianças, a apoiar mais de 200 famílias em situação de vulnerabilidade, a combater o isolamento social de mais de 300 idosos, a socorrer mais de 4 000 pessoas em situação de emergência e a formar 1 500 cidadãos para agir em situações de emergência”.

Em 2024, a CVP-Porto efetuou 4 198 saídas em emergência, com a orientação do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), e realizou 4 091 horas de voluntariado, além de 2 988 serviços de transporte adaptado. A Escola de Socorrismo da delegação ministrou 192 cursos a 1 545 formandos, totalizando 1 869 horas de formação em socorrismo.

A delegação do Porto também esteve presente em 70 grandes eventos desportivos e culturais na cidade, onde prestou assistência a dezenas de milhares de pessoas, destacando a importância dos voluntários para o sucesso das operações. Além disso, a CVP-Porto oferece uma variedade de serviços, como o apoio a cerca de 150 famílias em situação de vulnerabilidade, através de ajuda com rendas, alimentação e artigos de higiene.

Luís Sena de Vasconcelos mencionou ainda a atuação da delegação em áreas como os apartamentos partilhados para imigrantes, o departamento de ajudas técnicas, que disponibiliza equipamentos médicos como camas articuladas e cadeiras de rodas, e os serviços domiciliários para pessoas isoladas ou com necessidades especiais.

O presidente sublinhou que, para expandir e melhorar os serviços, a CVP-Porto precisa do apoio da Red’Amiga, um programa que permite à comunidade contribuir voluntariamente para a missão humanitária. "São 24 euros por ano, um café por mês. Para as pessoas não é nada e para nós, para a Cruz Vermelha, pode ser muito", garante. O objetivo da delegação é alcançar, no mínimo, 1 000 membros na Red’Amiga durante o seu mandato, um número que atualmente é inferior a 100.

Para garantir a sustentabilidade da operação, Luís Sena de Vasconcelos explicou que a delegação procura reduzir a dependência do Estado, mantendo parcerias com entidades como a Segurança Social, a Câmara Municipal do Porto e o INEM. A meta é aumentar o apoio da sociedade civil, tanto em termos financeiros quanto materiais, e continuar a angariar mais voluntários para colaborar com a instituição.

Fonte: Lusa

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